Wanderlei Silva - Fúria animalesca
Nome: Wanderlei Silva
Alcunha: The Axe Murderer
Registo: 32V-9D-1E (1NC)
Altura: 1,80m
Peso: 84kg
Nascimento: 03 Julho 1976
Origem: Curitiba, Brasil
Estilos principais: Muay Thai, Jiu-jitsu Brasileiro
Alcunha: The Axe Murderer
Registo: 32V-9D-1E (1NC)
Altura: 1,80m
Peso: 84kg
Nascimento: 03 Julho 1976
Origem: Curitiba, Brasil
Estilos principais: Muay Thai, Jiu-jitsu Brasileiro
Enquanto o mundo se prepara para o evento UFC 99, a ter lugar na Alemanha, o UFC Portugal aproveita a oportunidade para falar aos seus leitores de um dos mais excitantes e carismáticos lutadores de sempre, o brasileiro Wanderlei Silva.
Silva, cujas exibições e domínio no Pride lhe valeram a alcunha de "Sr. Pride", começou naturalmente por se estrear nas artes marciais mistas no seu Brasil natal. Para que se perceba bem a agressividade deste lutador, podemos dizer que a sua primeira derrota (ocorrida ao quinto combate) aconteceu na sequência de um corte acima da pálpebra direita... corte esse que Wanderlei foi reabrindo repetidamente durante a luta em virtude das cabeçadas que desferia sobre o seu adversário. Sim, que os primeiros combates da carreira de Wanderlei foram sem luvas e com muito menos regras do que existem actualmente.
Wanderlei chegou a combater duas vezes sob a égide da UFC (sofrendo numa delas um KO contra Vitor Belfort), mas foi na organização nipónica Pride que encontrou o seu lar. Após alguns combates de preparação, Silva subiu ao ringue contra a lenda japonesa Kazushi Sakuraba, que tinha feito história ao vencer quatro membros (Royler, Royce, Renzo e Ryan) da prestigiada família brasileira Gracie. Cabia a Silva vingar a honra do Brasil, e o lutador de Curitiba não se fez rogado. Silva destruiu Sakuraba em menos de dois minutos, e nos combates seguintes foi dizimando autenticamente tudo quanto era lutador japonês, incluindo o próprio Sakuraba em mais duas ocasiões. A primeira destas duas foi a mais importante, já que com essa vitória Wanderlei Silva conquistou o cinto de pesos meio-pesados do Pride.
Nos anos seguintes à conquista do título Wanderlei continuou intratável, e os seus dois duelos com o norte-americano Quinton "Rampage" Jackson fazem já parte da história das MMA. Silva saiu vencedor nas duas ocasiões, cimentando assim o seu estatuto de melhor do mundo na sua categoria de peso.
Em 2005 Silva sofreu o seu primeiro grande revés no Pride, com uma derrota por decisão unânime contra o seu compatriota Ricardo Arona, num combate onde o título não estava em jogo. Wanderlei somou ainda mais duas vitórias, a primeira das quais numa defesa do título contra o mesmo Arona, porém as coisas estavam prestes a mudar para Silva.
Depois de sofrer uma derrota devastadora às mãos (e pés) de Mirko "Cro Cop", num combate onde nunca teve qualquer hipótese, Wanderlei voltou a ser posto KO no combate seguinte, desta vez contra Dan Henderson, perdendo assim o título de campeão de pesos meio-pesados que tinha ostentado durante mais de cinco anos. Este foi também o último combate de Silva no Pride, dado que a organização japonesa faliu e foi comprada pela UFC pouco depois.
Assinando pela UFC, Wanderlei Silva encontrou finalmente Chuck Liddell, que havia sido campeão de pesos meio-pesados da UFC durante alguns dos anos em que Silva deteve o título equivalente no Pride. Era assim o realizar de um combate de sonho, entre os lutadores que haviam sido os melhores nas suas categorias de peso dentro das respectivas organizações. Tanto Liddell como Silva já não estavam no seu auge, mas proporcionaram uma excelente luta que terminou na vitória do norte-americano por decisão unânime.
Com três derrotas consecutivas, começavam a surgir vozes a perguntar se não teria chegado a altura de Silva se retirar. O brasileiro deu a resposta no combate seguinte, pondo Keith Jardine KO em pouco mais de 30 segundos. Todavia a vozes voltaram a fazer-se ouvir ainda mais alto, quando Wanderlei foi posto KO no primeiro assalto pelo seu arqui-rival Quinton Jackson, o mesmo que Silva havia vencido por duas vezes no Pride.
Numa altura em que conta quatro derrotas em cinco lutas, Wanderlei decidiu passar para a categoria de pesos médios, quiçá perspectivando um confronto contra o campeoníssimo Anderson Silva, com quem a sua relação pessoal se tem vindo a deteriorar recentemente. O primeiro combate nesta nova categoria será contra Rich Franklin, e a tarefa do brasileiro afigura-se tudo menos fácil.
Silva, cujas exibições e domínio no Pride lhe valeram a alcunha de "Sr. Pride", começou naturalmente por se estrear nas artes marciais mistas no seu Brasil natal. Para que se perceba bem a agressividade deste lutador, podemos dizer que a sua primeira derrota (ocorrida ao quinto combate) aconteceu na sequência de um corte acima da pálpebra direita... corte esse que Wanderlei foi reabrindo repetidamente durante a luta em virtude das cabeçadas que desferia sobre o seu adversário. Sim, que os primeiros combates da carreira de Wanderlei foram sem luvas e com muito menos regras do que existem actualmente.
Wanderlei chegou a combater duas vezes sob a égide da UFC (sofrendo numa delas um KO contra Vitor Belfort), mas foi na organização nipónica Pride que encontrou o seu lar. Após alguns combates de preparação, Silva subiu ao ringue contra a lenda japonesa Kazushi Sakuraba, que tinha feito história ao vencer quatro membros (Royler, Royce, Renzo e Ryan) da prestigiada família brasileira Gracie. Cabia a Silva vingar a honra do Brasil, e o lutador de Curitiba não se fez rogado. Silva destruiu Sakuraba em menos de dois minutos, e nos combates seguintes foi dizimando autenticamente tudo quanto era lutador japonês, incluindo o próprio Sakuraba em mais duas ocasiões. A primeira destas duas foi a mais importante, já que com essa vitória Wanderlei Silva conquistou o cinto de pesos meio-pesados do Pride.
Nos anos seguintes à conquista do título Wanderlei continuou intratável, e os seus dois duelos com o norte-americano Quinton "Rampage" Jackson fazem já parte da história das MMA. Silva saiu vencedor nas duas ocasiões, cimentando assim o seu estatuto de melhor do mundo na sua categoria de peso.
Em 2005 Silva sofreu o seu primeiro grande revés no Pride, com uma derrota por decisão unânime contra o seu compatriota Ricardo Arona, num combate onde o título não estava em jogo. Wanderlei somou ainda mais duas vitórias, a primeira das quais numa defesa do título contra o mesmo Arona, porém as coisas estavam prestes a mudar para Silva.
Depois de sofrer uma derrota devastadora às mãos (e pés) de Mirko "Cro Cop", num combate onde nunca teve qualquer hipótese, Wanderlei voltou a ser posto KO no combate seguinte, desta vez contra Dan Henderson, perdendo assim o título de campeão de pesos meio-pesados que tinha ostentado durante mais de cinco anos. Este foi também o último combate de Silva no Pride, dado que a organização japonesa faliu e foi comprada pela UFC pouco depois.
Assinando pela UFC, Wanderlei Silva encontrou finalmente Chuck Liddell, que havia sido campeão de pesos meio-pesados da UFC durante alguns dos anos em que Silva deteve o título equivalente no Pride. Era assim o realizar de um combate de sonho, entre os lutadores que haviam sido os melhores nas suas categorias de peso dentro das respectivas organizações. Tanto Liddell como Silva já não estavam no seu auge, mas proporcionaram uma excelente luta que terminou na vitória do norte-americano por decisão unânime.
Com três derrotas consecutivas, começavam a surgir vozes a perguntar se não teria chegado a altura de Silva se retirar. O brasileiro deu a resposta no combate seguinte, pondo Keith Jardine KO em pouco mais de 30 segundos. Todavia a vozes voltaram a fazer-se ouvir ainda mais alto, quando Wanderlei foi posto KO no primeiro assalto pelo seu arqui-rival Quinton Jackson, o mesmo que Silva havia vencido por duas vezes no Pride.
Numa altura em que conta quatro derrotas em cinco lutas, Wanderlei decidiu passar para a categoria de pesos médios, quiçá perspectivando um confronto contra o campeoníssimo Anderson Silva, com quem a sua relação pessoal se tem vindo a deteriorar recentemente. O primeiro combate nesta nova categoria será contra Rich Franklin, e a tarefa do brasileiro afigura-se tudo menos fácil.
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